ENTRE CERTAS REGRAS E POSSÍVEIS AMORES
Suntuoso! – mancebo que descalço corre
Alcança vôos de autonomia magistral
Colírio para o peito; vamos ao leito;
No manto sagrado verde-cinza, a coroa desbotada
Exibe nuanças tal, a arfar a nau – mas não fenece.
Maravilhas corpóreas, avalanche, perlongados sentimentos
Bugigangas que o amor colhe quando de focinheira desloca-se;
Com o resto da imagem sob os dentes, ignotos pecados
A boca passa do ponto e ingere zomol enegrecido
(a nem ousar suas fraquezas – já as temos aos baldes!).
Pescadores de asfalto, tresloucados sofrimentos
E a bossa gangrena à possível e pálida revelia
Mistérios e horizontes secretos;
Na paz horizontal donde vingar-se-á o espelho
Mais um a cair por terra – intercede a favor
Conta as horas ao próximo que jazerá na cova.