Em caminhos paralelos seguem vidas.
Umas felizes outras tão sofridas.
Abundancia impera naquelas,  tal qual primavera, não cansam de florescer.
A escassez  se instala nas que insistem em ignorar os botões prestes a brotar.
O sorriso estampa em uma alma pura, leve em paz.
A arrogância brota, descreve o peso de um caráter indefinido.
Pensamentos tomam forma de caravelas  desbravando mares desconhecidos.
A rigidez  impede  a  expansão da imaginação e usa a razão como desculpa para imperar.
A escuridão habita nos corações solitários.
Raios de sol iluminam as mãos que se encontram.
O trinar dos pássaros acalentam ouvidos apaixonados.
Trovoadas atormentam a solidão dos descrentes.
Paralelos e meridianos, imaginários e necessários
HILDA STEIN
Enviado por HILDA STEIN em 28/09/2014
Reeditado em 28/09/2014
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