Cartas de amor ou um brinde aos defuntos de hoje e ontem

Quem já escreveu sabe, e quem já recebeu mais ainda. Não há nada mais ridículo, contraditório e humano que uma carta de amor; Aquele troço cheio de linhas tortas, de palavras desencontradas, de erros ortográficos, mas que de uma forma muito estranha, diz o que quer dizer. O humano é múltiplo, é desencontrado, é 300 350, desconfio demais das pessoas que não se perdem, no mínimo elas são é mentirosas. A vida, a verdadeira vida, caminha como Frankenstein carregando seus mortos. A partir de hoje escreverei meus versos sobre os defuntos de todas as vidas que poderiam ter sido e não foram