O TEMPO ACABOU...

Solitária, ela lembra todos os encontros, sempre com a saudade do dia anterior. Lembra a senha, o jeito de identificação. Lembra... afinal, para que lembrar? Melhor esquecer.

Hoje tens outra identificação, outro modo, outro encontro, outro amor. Sobrou a recordação, ela com a ternura sem ter a quem dar, carinhos em vão.

Hoje, não tem mais tuas noites, deixou de ser especial, morreu na tua alma. Nenhum sinal da doação, da entrega que pareciam ter.

Ficou no passado a felicidade que pensou conquistar e restou, num presente sem futuro, tristes sobras de momentos.

Foi um tempo que julgou iluminado e constante, permanente. Teu tempo e o dela, esse mesmo tempo que acabou...

Ou sequer existiu?

Ida Satte Alam Senna
Enviado por Ida Satte Alam Senna em 24/05/2007
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