caio-me ou rascunhos disso ou daquilo. Só mais um bla bla bla noturno

Cai-me, casto, rasgado, todo arrombado porém virgem. Algo na vida não deu certo, ou algo na vida não é certo. Talvez tudo seja rascunhos, talvez não passo de um verme alimentando-me de um passado amortalhado, pelo menos vejo algum futuro olhando para o passado. Ou via, hoje, é simples, é fatal, é até fácil de dizer. Minha vida não teve sentido não, talvez a vida não faça sentido, somos só um coco atômico de estrelas falidas. Talvez a beleza da vida esteja ai, uma absurda sucessão de acaso para que possamos pensar que existimos, milhões e milhões de planetas se chocaram , espécies e espécies mortas, e nem figuradas na história, para poder pensarmos nesse existir, e tecer sentidos ou não sentidos, de poder sentir. Deuses, com a merda com eles, são compostos da mesma merda humana de que somos feitos. Forço uma filosofia ou outra, mais quero mais que tudo se foda, foda-se os dinossauros inconfomados virando petróleo, foda-se essa sucessão de acasos. Foda-se. Se tiver a resposta, guarde-a. Falta algum sentido, falta aquilo pelo que respirar, ou talvez falta descobrir aquilo que necessita explodir e morrer, a algo em nós que precisa de morte, para que o novo nasça. Hoje não sobrou nem as lembranças do passado, o prozac esta fora do prazo, caio-me, caio-me com todos os deuses e crenças, caio-me abraçado com a humanidade toda, caio-me