Sobre estar desprevinido

Voz, ondula seu corpo na garganta e sai sinuosa. A emoção faz curva e abate o homem,que está sentado, com as pernas cruzadas e seu tecido sujo, de rua, mudo, uma hora sem emitir sequer palavra. Engole a seco seu ego e estremece, mais que isso, quer dominar o eco de suavidades que não encontra na rua, seu habitat de loucura, suor, impulso. Não que desgoste da rua, ao contrário, prefere pensar na beleza, nessa emoção que o agrada, mas que sobretudo deve ficar intocável.