Argutas relações.
As perspectivas e esperanças no sutil alento da alma,
Toam-me neste tempo que pacientemente eu espero,
Tão próximo dos pretextos que me oferecem à calma,
Usando a ternura de acordo com o que eu mais quero,
Naquilo que peço e acredito no tão extenso caminho,
Em todas as passagens na harmonia de um momento,
A sombra existente na insistência de não andar sozinho,
O capricho andando nas estradas brancas do sentimento,
Redescoberta de como é belo o afeto nos seus durares,
Mesmo o que é abreviado na profundeza do desengano,
De possuir a contemplação divina de muitos de olhares.
Apurando o amor primoroso oferecido a um ser humano,
Neste tempo abrolha a ternura no florir de mil pomares,
Sem que se dissolvam os escarcéus no oceano da vida,
Marcha na direção da alma exultante em calmos mares,
Os caminhos reiniciam no encontro do alívio e guarida,
E é lá onde os gestos se escondem e se mantém ocupados,
Que os olhos fecham e as bocas calam perante a questão,
Ninguém responde nesta definição dos sentidos postados,
E as esperanças seguem no afetuoso batimento do coração...