ESTÓRIAS SEM FINAL

Então, meio que por acaso, vou digitando coisas de um poeta lúcido.

Coisa difícil de ser. Engana-se quem acha que sabe tudo. Eu, de minha parte, tenho certeza que nada sei. Percebo simplesmente a crueldade do tempo. Acho que ele me persegue. Faz cinquenta anos e falei mal dele.

Sei que é vil e traiçoeiro e que não tem escrúpulos. Não tem amigos e é ateu. Isso mesmo, ateu! Em quem acreditaria essa entidade sem ponteiros ou areias? Nem o espaço, seu fiel escudeiro, seria tão tolo em ouvir estórias sem final.

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 29/01/2015
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