Um Zamenhof das emoções

Uma vez indaguei porque havia tanto desentendimento no mundo se temos hoje tantos sistemas de informação? Quem sabe nossa comunicação seja falha? Quem sabe não precisaríamos instantaneamente saber o que o outro sente?

Se com a escrita de Biblos udemos atribuir sons aos desenhos egípcios, com os gregos adicionamos as vogais no que veio a chamar-se alfabeto e com os fenícios difundiu-se por todo mundo...

Poderíamos nós criarmos um alfabeto das emoções?

A cada emoção corresponderia um som Assim: aaaahhhhhh. Significaria dor. Doutro modo: eeeerrrrrr. Significaria aprovação.

Com as emoções complexas como transcendência, por exemplo, usaríamos um mantra: Oooommmmmm. Com emoções negativas, utilizaríamos algo semelhante ao vocábulo “não” em inglês: Nnnnoooooo. E para a felicidade: ssssiiiiii

Certo, mas de que serviriam? Se é que serviriam para alguma coisa por que, se assim fosse, alguém já teria pensado nisso. A resposta me veio muito tempo depois: Onde há trabalho, há prosperidade E onde há trabalho em favor do bom entendimento e da paz há amor florescendo...

Mas todos querem prosperar individualmente e sem con-siderar o próximo. Desse modo, a idéia do meu alfabeto “esperantista de emoções” ficou guardada.

Quem sabe alguém não a desengaveta nos próximos milênios.

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 30/01/2015
Reeditado em 30/01/2015
Código do texto: T5120034
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