Minh’ alma é nômade,
por isso, mutável e viajora.
Nem sei por que não me batizaram
de quatro estações.
Meu coração vive em festa.
Não há espaço para cultuar
desventuras.
Jamais perco a fé
no Altíssimo, o alicerce
que segura minha estrutura.


Seja noite seja dia,
estou pronta para desbravar
as estradas da vida,
suas curvas e retas.

Há um foco de Luz
margeando minha estrada,
indicando o perigo a ser evitado.
Nômade vagueia mas não perde o rumo.