Universo

Escrever para esquecer a existência. Escrever para se esgotar. Escrever para não se reconhecer. Escrever, deliciosa escrita.

Escreveu com os lápis coloridos de Baco. As curvas das letras formavam a profunda comunicação com o interior. O interior dialoga com a escrita. Foram inúmeros gritos do âmago!

O papel estava branco demais! Os lápis decidiram rabiscar a intensidade doentia de um sujeito que chora. Rabiscos, imagens e escrita: o anseio da alma, a voz silenciosa que tem muito a dizer.

Rodrigo Fernandes Ferreira Brito
Enviado por Rodrigo Fernandes Ferreira Brito em 20/02/2015
Código do texto: T5143863
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