Origami
O verdadeiro amor é como a arte do Origami, capaz de gerar milhões de possibilidades através de uma simples folha de papel, é a criatividade no seu clímax, no seu apogeu, no seu zênite. É dobrar, desdobrar, amassar, pontilhar, etc... , tudo sem jamais perder sua essência ou sequer maculá-la.
Assim é o nosso amor, um exercício diário de equilibrar diversidades, de
harmonizar universos distintos impedindo um choque violento, preparando espaço para um encaixe indolor, uma complementação, um mundo híbrido, sem conquistador ou conquistado, uma co-regência num espaço de paixão eterna.
Uma deliciosa missão de aparar arestas, cobrir frestas e preencher
lacunas, um encontro único, uma oportunidade de exercer na plenitude o mito do amor, o seu arquétipo exacerbado, um passaporte para eternidade.
Esse sentimento-mor ignora barreiras ou diferenças, sejam estas quais
forem e faz com que nossos dois rios deságuem no mesmo mar, se fundam e se mesclem em límpidas e calmas águas, onde sol e lua se escondem e se revezam no ciclo sem fim da magia do amor.
Eu te amo cada dia mais intensamente, a cada nova figura que se apresenta, a cada inédita dobradura, esse amor se eterniza, se expande e se perpetua.
Eternamente ...