AH! AURORA
Aurora dos meus ais
Quanta falta tu me fazes
Saber-te distante, em Paris
Mais ainda me dá, gases
Teu corpo longilíneo e delineado
Andando só por tantos lugares
Ah! Aurora dos meus ais
Quanta saudade tu me trazes
Lembrar-te bela e esguia
Com teu semblante voraz
Imaginar-te caçando
Me tira totalmente a paz
Ah! Aurora dos meus ais
Por onde andam teus quadris
Onde estás, em outros anais?
Tua fronte majestosa e febril
Me deixa atordoado e viril
Tantos jovens rapazes a tua volta
E eu aqui imaginando, tu em casais
Ah! Aurora dos meus ais
Tantas lembranças me trazes
Das tardes ardentes em alcova
Num conluio evanescente e tenaz
Não te julgo, vadia ou libertina
Sei que és da vida, uma apreciadora capaz
Ah! Aurora dos meus ais
De todos os meus erros
És o maior e mais vibrante
Volta logo, Aurora querida
A teus pés, me encontrarás em desterro
Assinado, um amante
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 2015.
Aurora dos meus ais
Quanta falta tu me fazes
Saber-te distante, em Paris
Mais ainda me dá, gases
Teu corpo longilíneo e delineado
Andando só por tantos lugares
Ah! Aurora dos meus ais
Quanta saudade tu me trazes
Lembrar-te bela e esguia
Com teu semblante voraz
Imaginar-te caçando
Me tira totalmente a paz
Ah! Aurora dos meus ais
Por onde andam teus quadris
Onde estás, em outros anais?
Tua fronte majestosa e febril
Me deixa atordoado e viril
Tantos jovens rapazes a tua volta
E eu aqui imaginando, tu em casais
Ah! Aurora dos meus ais
Tantas lembranças me trazes
Das tardes ardentes em alcova
Num conluio evanescente e tenaz
Não te julgo, vadia ou libertina
Sei que és da vida, uma apreciadora capaz
Ah! Aurora dos meus ais
De todos os meus erros
És o maior e mais vibrante
Volta logo, Aurora querida
A teus pés, me encontrarás em desterro
Assinado, um amante
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 2015.