Natureza Inquieta
Condenação à uma natureza inquieta,
Por detrás dos teus olhos negros,
Que se camuflam na noite.
Condenação à uma paixão suicida,
Que me leva em constante velocidade
De um lado ao outro,
Batendo minha cabeça nas paredes do meu crânio
Por dentro, Sangrando como se estivesse morrendo
Por fora, Morrendo como se estivesse sangrando...
Atmosfera Carregada de emoções, duvidas e palavras presas,
Presas ao medo de si,
Eternamente cavalgando entre o que poderia ser,
E o que nunca foi.
Condenação à uma natureza inquieta,
Carregado pelos mares de uma solidão conhecida antes,
E pelos desertos da alma, onde ecoam os gritos que eu gerei,
Através dos ventos gélidos de uma floresta chuvosa e morta,
Na beleza morta do centro de uma cidade grande e cinza,
E a beleza de um jardim, que esta ali por que deveria estar.