ACEITE-ME COMO SOU AGORA

Aceite-me como sou agora

Não espere que eu seja como antes

Aquela mudou, cresceu, foi embora

Era fruto de tempos distantes.

Não espere que eu seja igual

Aquela que você conheceu

Mudei, estou diferente, é natural

Você também mudou, amadureceu.

Aceite-me assim como sou...

Uma pessoa comum que sonha com a felicidade

E quer viver suas paixões e encontrar o amor,

Mas tenho também todas as dificuldades

De um ser humano normal

Não tenho a pretensão de ser perfeita

Mas luto para não ser igual

Nessa massa humana imperfeita.

Tenho, contudo, a humildade de conhecer meus limites,

Que são tantos e tão diversificados que às vezes assusta

Mas isso não me impede de sonhar, viver e acreditar

Que posso realizar muitas conquistas

Para isso basta que eu jamais desista...

De mim, de você, de nós... de nossas vidas

Sou essa que você ajudou a transformar

Alguém que ama, sofre, chora, acredita

Perde a esperança, cai, mas insiste em levantar

Que perde a fé, blasfema, depois ora arrependida

Reconcilia-se com Deus, pede perdão

Encontra paz em seu coração

E sorri. Pois sou uma pessoa alegre.

Assim sou eu. Aceite-me.

Mesmo tendo todas as características iguais

Sou única, especial, nascida ao acaso

Mas vivendo por livre escolha

E escolhi viver com você.

Não me procure mais no ontem

Veja-me hoje, agora,

Só assim poderá haver para nós dois

Um amanhã, um depois.

Ângela M Rodrigues O P Gurgel
Enviado por Ângela M Rodrigues O P Gurgel em 07/06/2007
Reeditado em 18/12/2009
Código do texto: T517818
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