Mundo, aldeia para poucos

Eu sou honesto,

Mas me sinto desconfortável,

Não pela terra que me tomaram

Sinto a falta do meu espaço

Não com a mídia, que diz o simulado

Mas ninguém ouve o que eu tenho falado

Não pelos montes que arrebanharam

Mas pelo pouco, de muitos, que usurparam

Toquem os clarins...

Soem as trombetas...

Acidentes sociais,

E os códigos não ouvem as derrapadas

Quantos escolhidos atrás dos palácios

Quantas falácias...

Quanto de estribo fizeram do voto

Quanta manipulação fazem ao povo doente

Eu sou honesto

Mas foi tanto o solapado

Que estou desconfortável

O mundo dos honestos ficou pequeno

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 26/03/2015
Reeditado em 26/03/2015
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