Caminhada
De estradas entre a cidade,
a alma caminha,
sem sentido, sem vontade;
porque reconhece o sentido da realidade,
da verdade, da indefinição.
Que seus passos vagarosos levam para algum lugar que não se sabe onde.
Mas verdadeiro, único, inevitável.
Das cores da realidade,
destaca-se o cinza que está de mão dada.
De sua verdade, de sua realidade,
indefinições mostram-lhe o incrível caminho,
maleável, de forma de vento.
Livre, solto, abundante.
Caminhos para a alma que caminha por uma realidade-verdade indefinida.