Caminhada

De estradas entre a cidade,

a alma caminha,

sem sentido, sem vontade;

porque reconhece o sentido da realidade,

da verdade, da indefinição.

Que seus passos vagarosos levam para algum lugar que não se sabe onde.

Mas verdadeiro, único, inevitável.

Das cores da realidade,

destaca-se o cinza que está de mão dada.

De sua verdade, de sua realidade,

indefinições mostram-lhe o incrível caminho,

maleável, de forma de vento.

Livre, solto, abundante.

Caminhos para a alma que caminha por uma realidade-verdade indefinida.

Dionísio
Enviado por Dionísio em 08/06/2007
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