MORRER OU DEIXAR DE ESCREVER A HISTÓRIA?
Vociferou a raiz quadrada do dia
- acalmado e controverso –
Em mente, o colchete e a alínea:
São processos morosos no existir
Estamos todos com os dentes afiadíssimos
Quem dirá as idéias que terão as línguas ?
Assim marejaram dois olhos de crianças
- impolutos e tênues –
À espingarda que à lua marca
Que sente razão de persistir
A enxada é o nunca
Haveremos de ser derradeiros.
Incólumes à passagem do tempo
Tangidos por laços e rédeas
- meço as auras invisíveis e ocas –
Por que não somos mais tão ingênuos
Quais luzes de nós se esqueceram ?
Quem restará a acendê-las ?