QUANDO O AMOR ACONTECE
Pisar na eternidade é encontrar o outro num momento de
carinho
É encontrar as veredas da alma no toque de outra alma
É descobrir as profundezas dos sentimentos
É penetrar nos segredos com maciez e delicadeza.
Alma tem corpo, deve ser tocada e apalpada
Até que o corpo reconheça a função que melhor agrada
Quando existe a descoberta, começa a cumplicidade
Começa aí o verdadeiro ato de amor
A mão vai percorrendo as curvas imaginadas
A boca começa sentir o gosto doce e seus sabores
A seiva jorrando das nascentes nos nutre
É o côncavo e o convexo na conjunção
Fazer amor é renascer, é encontrar o outro
No beijo que sacia a sede
No aperto dos braços que não machucam
No grito que vem sem querer, é o gozo
Vem a expressão da liberdade
Vale tudo, o grito de dor sem sentir, o choro que não
chora
É a subida para a eternidade
É a chegada ao paraíso.
Novato: O mercador de sonhos