O que vos peço hoje?
Deixo-vos uma cena:
Dedos batem muito ao de leve num vidro, com pouca convicção ou receio.
Repetem este gesto, mas a janela só se abrirá quando quem bateu já tiver
desaparecido dali. O texto pode ser metafórico.
Through the time
Tantas vezes pensei em te procurar. Meus dedos, reticentes, ousaram te escrever uma carta ou e-mail. O coração quis dizer-te mais. Entretanto, quando te fostes, fechaste todas as portas que pudesse me permitir te alcançar. Tua janela tão delicada qual porcelana, tentei bater, mas não quis persistir...
Não resistiria a mais um estilhaçar, meu e teu. Confronto de janelas e coração. Em mim apenas a lembrança inteira do que fomos. Íntegra, pois que o amor a preservou...
Tantas vezes pensei em te procurar. Meus dedos, reticentes, ousaram te escrever uma carta ou e-mail. O coração quis dizer-te mais. Entretanto, quando te fostes, fechaste todas as portas que pudesse me permitir te alcançar. Tua janela tão delicada qual porcelana, tentei bater, mas não quis persistir...
Não resistiria a mais um estilhaçar, meu e teu. Confronto de janelas e coração. Em mim apenas a lembrança inteira do que fomos. Íntegra, pois que o amor a preservou...
Leia mais sobre essa deliciosa brincadeira literária no blog de Margarida Fonseca Santos:
http://77palavras.blogspot.com.br/
http://77palavras.blogspot.com.br/search?q=Roseane+Ferreira