APOÉTICA E HIPOTÉTICA

Aquarela

Sonho liquefeito passado em pão.

Mundo ignóbil

Insosso e quedo

Periférica lente rompendo o estro.

Inverno e olor de lavanda

Destoa, entorna

Sai de banda.

Obedeça os instintos

Limpe da boca o sangue

E sugue assaz a essência.

Outrora, raspou o bondeco a aurora

Da vida, da apologia, da indisciplina.

Sempre a vilania, sempre os espetos sob a escada

Gosto amargo!

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 18/05/2015
Código do texto: T5246066
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