APOÉTICA E HIPOTÉTICA
Aquarela
Sonho liquefeito passado em pão.
Mundo ignóbil
Insosso e quedo
Periférica lente rompendo o estro.
Inverno e olor de lavanda
Destoa, entorna
Sai de banda.
Obedeça os instintos
Limpe da boca o sangue
E sugue assaz a essência.
Outrora, raspou o bondeco a aurora
Da vida, da apologia, da indisciplina.
Sempre a vilania, sempre os espetos sob a escada
Gosto amargo!