A DIVAGAR
Invade gris a tarde rota, enroscada
Sobre a mesa, o fel nosso, o cotidiano.
Jaz o enternecer nos vastos cabelos do tempo
Pergaminhos amarelecerão, tais o senão.
Como é tênue a tarde quando se está introspectivo!
Sem arestas cravejadas de pólvora, sem espuma
Como é bela a tarde riscada de giz...
Quão pungente toca!
Toda solta, a brindar com o escarlate
A rota seca do desejo mudo, quase acéfalo
Um animar-se de fato.
Se me invade a vida besta
Crerei no enlamear das rochas
E na nostalgia do porvir...
No sustentar, no aplaudir e no poder do toque
Nem um sopro, apenas carícias e foundant.
Ademais, com quantas claras se faz um chantilly?
Invade gris a tarde rota, enroscada
Sobre a mesa, o fel nosso, o cotidiano.
Jaz o enternecer nos vastos cabelos do tempo
Pergaminhos amarelecerão, tais o senão.
Como é tênue a tarde quando se está introspectivo!
Sem arestas cravejadas de pólvora, sem espuma
Como é bela a tarde riscada de giz...
Quão pungente toca!
Toda solta, a brindar com o escarlate
A rota seca do desejo mudo, quase acéfalo
Um animar-se de fato.
Se me invade a vida besta
Crerei no enlamear das rochas
E na nostalgia do porvir...
No sustentar, no aplaudir e no poder do toque
Nem um sopro, apenas carícias e foundant.
Ademais, com quantas claras se faz um chantilly?