Daquele que de suas mãos o voto herdou!

De um tanto, uns saem ligeiros e rasteiros,

ao caminho do certo, porém alguns se perdem...

No incerto dos cifrões que lhes enchem de botões,

de ouro e costura aos mantos que lhes cobrem o caráter.

Político sem escrúpulos, é aquele que ri e que chora...

a favor da própria mentira.

Que ecoa de sua boca como promessa,

nas ruas, bairros e vilas como palavra divina.

Aperta a mão daquele que esnobou,

sem se quer pedir perdão...

ao nobre cidadão que nele confiou,

o seu voto puro na crença de um futuro.

Seu sorriso promissor diz ser de paz e amor,

para aqueles que lhes rogam esperança no ardor.

Sua boca beija as mãos daqueles nobres...

dos pobres e humildes cidadãos.

Quando chega ao poder de algo fazer, seus projetos dizem quem ser...

o sujeito que lá chegou com as mãos de quem beijou.

Sem ao menos a estes conceder a confiança que nele depositou,

e a suas vidas dar um futuro a merecer, sem roubar o país que nele confiou.