Ajustes.
Vou praticar o meu sonho antes que o sono me vença,
Repleno de esperança e fundamentado no comando,
Vou estudar os sentimentos alheios e a ansiedade imensa,
Recordações ingênuas, castas que vem se perpetuando,
Vou buscar conhecer-lhes profundamente o sentido,
Vencendo com galhardia as orientações desta jornada,
Vou absorver o lúdico e consentir também o indefinido,
Adivinhando suspiros na alienação da boca fechada,
Vou cientificar-me como o alucinado que deu certo,
O andarilho que propende um grande empreendimento,
Vou procurar o brado da multidão estando num deserto,
O abraço fraternal que nunca me saiu do pensamento,
Vou te convidar para estar nas visões que se condensam,
Nas múltiplas circunstâncias de elocuções sem vozes,
Convocar-te para ser elemento a favor dos que pensam,
E distanciar-te da influência dos desavisados algozes,
Vou te atrair para despertar comigo em todas as alvoradas,
Abrindo as passagens espaçosas que definem a harmonia,
Deixar enflorar as expressões que já se acordam encantadas,
Praticando o bem no enriquecimento de cada novo dia...