Natureza na janela.

Outra vez, a viração esvanece tudo no seu feitio,

Permanecem apáticos àqueles que não a entendem,

Habitam a experiência seguindo os rumos do frio,

E aos mais perfeitos afeiçoamentos se rendem,

Este turbilhão se transforma em acelerados ruídos,

Em instantes me alcança sem dizer a hora de partir,

Ouço tão somente os pingos pesados reproduzidos,

E a vida real arqueja em palpitação num ressurgir,

Na indefinição deste futuro a liberdade descrita,

Concebendo o cristalino fantástico que se possa ser,

Composições e aparências confinantes nesta dita,

Experimento cômodo de como o vento pode correr,

O adágio em influências intensas autoriza-o a ir,

Em harmônico estrondar se perpetra na magia,

Com violenta lufada vem e sacode a se divertir,

Penetrando na alma na corporatura de água fria,

O sopro surge com tudo no sua configuração,

Os sons se ajeitam antecipados a forte ventania,

Demarcando o destino acessível em conformação,

Adiantando distâncias no surgir de cada novo dia!

Amaro Larroza
Enviado por Amaro Larroza em 09/06/2015
Código do texto: T5270896
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