Convite.

Pediram-me que eu fizesse uma alegre serenata,

E a audácia plena fez com que eu quisesse aceitar,

Uma para ser declarada no anoitecer cor de prata,

Na hora silente onde os grilos insistem em cantar,

Solicitaram-me que estivesse em versos rimados,

E que neles pudessem se sentir até mesmo o sabor,

Que deixasse os desatentos ouvintes emocionados,

E que as palavras versassem sobre temas de amor,

Pensei rapidamente e ao solicitante então eu propus,

Mencionar sobre a vida e outras tantas coisas belas,

Pois rimando eu a propósito deste tema já compus,

Pintei outros quadros com as mesmas aquarelas,

Acomodei nos impressos outras expressões serenas,

As serestas que conectam os cantadores e os poetas,

Versaram no atávico histórico de ocorrências plenas,

Brinquei com as escritas em suas formas completas,

Pus nas palavras os fatos que enfeitam cada minuta,

E em cada nova linha um verso original nasceu,

Compus tal serenata até para quem não me escuta,

E deixei claro para que soubessem que o autor sou eu...

Amaro Larroza
Enviado por Amaro Larroza em 12/06/2015
Código do texto: T5274274
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