Calmaria.

Uma associação em meio a o delicado e fraterno,

Palavras entremeadas entre letras descendentes,

Uma composição simples na referência ao eterno,

No improviso raro e luminoso em adágios quentes,

Na investigação infrequente permanece o cheiro,

Na ausência palpável que os pensamentos tragam,

Na aproximação superficial que chega por inteiro,

As aspirações desmistificadas no entardecer vagam,

Os rumos se seguem no acolhimento da alma,

Na solvência ditada como o saborear do vinho,

Dilatando a tolerância que vem vinculada a calma,

Apresentando a resignação que saiu de mansinho,

Uma orientação que nos termos silenciosos se vai,

Seguindo a direção diminuta dos próprios rastros,

Entre tropeços tantos de um infindável entre e sai,

Movimentos tremulantes nos elevados dos mastros,

Os clamores de piedade indeterminados surgiram,

A indiferença deliberada a favor de quem já sofreu,

Atentos aos chamados ingênuos que todos admiram,

Atrelados à agitação do sonho que ninguém esqueceu...

Amaro Larroza
Enviado por Amaro Larroza em 27/06/2015
Código do texto: T5291281
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