Quando penso que sou nada, logo nada sou.
Não há nada errado em não ser nada, diante das opções
que o nada oferece.
Afinal de contas, eu posso ser: nada disso, ou nada daquilo.
Se nada há de ser, nada sou.
Se nada há para eu ser,
como saber se nada sou?
Descubro que nada sei,
sobre o nada saber.

Não há erro em não ser coisa alguma, diz um amigo.
Ao mesmo tempo em que questiona que se não há erro em
não ser coisa alguma, é porque muito provavelmente, acertou em  não ser nada.
Outro questionamento do meu bom amigo é o de que, como nada haver se o nada logo há?
Sócrates, um dos nomes filosóficos mais importantes da História,
ao descobrir depois de tanto aprender de que nada sabia,
tornou o nada ainda mais interessante.
E o tal de nada  com simpatia e inteligência deixá- se
ser usado de boa fé por aqueles  que buscam o conhecimento ilimitadamente.
Sem mais nada a acrescentar,
afirmo: tenho ainda muito o que aprender sobre o nada saber.
Mari S Alexandre
Enviado por Mari S Alexandre em 22/07/2015
Reeditado em 26/07/2015
Código do texto: T5319565
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