HORAS DE SIÊNCIO
2Q==
           < No silêncio da noite, onde tudo dormem! >.
                   Como é bom o meditar... Conversar com Deus!

Escrever cartas endereçadas a ele.
          Quando as estrelas cintilam no céu me faz,

           Lembrar as noites que namorávamos na varanda.
            Do alpendre podíamos descrever cada uma como nos...
Em frente de casa olhávamos nas ondas quietas do mar; que também dormia.

Quando a lua majestosa surgia linda e formosa,
toda vaidosa e cheia de si.

Você, a água se vai mirar! 
Depois de refrescarmos juntos, sobre as águas cristalinas; ias - nos... Namorar, e olhar as estrelas novamente.
Nessas horas de silêncio, o amor acontecia, o dialogo vinha em nossos pensamentos que não podia deixar de falar sobre nos dois.
E quanto tempo, ou eternamente íamos ficar...
Esse profundo amor, nossos pais ao longe podia apreciá-lo!

Pois, via tanto amor que não cabia em nosso peito.
Eu dizia isso é amor?
Ele respondia, não fale mais nada.
A noite é o nosso silencio podemos aproveitar e agora vamos meditar... Agradecer e conversar com Deus!
Eu amava o seu falar, e gostava de ouvir ao longe, mesmo dizendo em teus           lábios, posso te beijar?
“Entrenós”... !

“Nunca ouve dor, mágoa, ou coisa assim”.
Pois, éramos abençoados pelo abençoador, e também pelos nossos pais, que faziam gosto de estarmos juntos, fazendo juras de amor...
Até o sino da igreja que a meia noite tocava, não badalava solitário.

Pois, parecia que era o nosso favor...

A noite mesmo escura, quando não tinha a lua, não enchia de pavor.
 Ao mar íamos refrescar...

               Logo você soltava os seus gritos
proscrito, e sozinho o
        eu solto aos ecos da serra;
suspiros dessa saudade, que não via mais só.

Eu sentia,

     Saudades do seu amor,
Saudades  da noite !

                                                Saudades de nos...
                                                Quando pra sua casa retornava.
                        A simpatia que tem é o sentimento
                    que nascia em um só momento,
          sincero, do  teu coração.
            Eram dois olhares acesos
               bem juntos, unidos, presos,
Numa mágica atração e fascinação.



Via nos galhos dois pássaros que cantarolava sem parar...
     Banhados de bons orvalhos
Nas laranjeiras do jardim;
       Bem longe às vezes nascidos,
    Mas que se juntam crescidos
E que se abraçam suas asas sem fim.

Somos almas gêmeas, posso acreditar!
Que riem no mesmo riso,
      Que nos choram mesmos ais;
São vozes de dois amantes,
Duas liras semelhantes a um brilhante
.

 

 images?q=tbn:ANd9GcTXBP43XTpZt3iY1RUtHQcGBqG18Yfm5AwKwAcGChbThAOXBG_n
Imagens da internet
Angelly Negreiros
Enviado por Angelly Negreiros em 03/09/2015
Reeditado em 08/09/2015
Código do texto: T5369107
Classificação de conteúdo: seguro