Imerso no silêncio desta chuva

Arranco minhas máscaras e saio na chuva. Água, brisa e claridade fria atravessam o branco e o preto, meus escudos, e desabam sobre a alma nua...

Ontem e alhures: a Tempestade na Praia, em Vilas, o aguaceiro na Pituba, no pátio do Colégio Militar do Salvador, a garoa espessa sobre a meditação, em Nazaré Paulista, no templo de vidro e saudade...

E aqui, novamente, em dois universos paralelos: indo para o consultório e voltando para Casa.

Imerso no silêncio desta chuva.

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 23/09/2015
Reeditado em 17/02/2019
Código do texto: T5391457
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