Velhos hábitos.

Um oco que nada preenche.

Uma rotina que não se desfaz.

Uma deixa que te deixa aparente

E a recompensa que ressurge o incapaz.

O desejo que fica sobressalente

E a ansiedade antecipatória que o torna eficaz

Os velhos hábitos retornam para a gente

E as necessidades vazias te batem forte demais.

O ciclo de vícios que nada respeita

Ignora suas relações e conquistas fundamentais

Suas compulsões não deixam suspeitas

Transformando sua sabotagem em desculpas acidentais.

Sua mente tantas vezes refeita

Tenta explicar seus desvios comportamentais

E embora não entenda a recorrência eleita

Busca mais uma vez caminhos de instrumentos não brutais.

É hora de evoluir e voltar a viver

E deixar de dar asas a suas dispersões

Pois suas dependências negativas podem ser difíceis de conter

Mas não existe hábito que não aceite concessões.

O cansaço pode te esmorecer

E seu coração sangrar suas aflições

Mas se desejas um dia vencer

Haverás de ter fé e seguir em frente com suas obrigações.

Angela MT Melo
Enviado por Angela MT Melo em 05/10/2015
Reeditado em 05/10/2015
Código do texto: T5404689
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