RUÍNAS.

Há um navio afundado na costa do meu coaração. Uma nau cheia de histórias de aventuras, de lugares, de povos, de culturas, de tempos. De amores impossíveis, que se despiram de nãos e adornaram a pele nua de sins... Um destroço silencioso povoado de corais, de peixes, de moluscos que, atraídos pelo remanso de paz do meu peito, se acasalam em minhas ruínas sempre verdes... Verdes não de musgo, mas de uma viçosa esperança que nem o mais profundo oceano poderia afogar...

Dudu Fagundes O Maestro Das Ruas
Enviado por Dudu Fagundes O Maestro Das Ruas em 28/10/2015
Reeditado em 02/11/2016
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