Doçura

Doce, esperado e nunca tardio reencontro.

No fim é o que todos esperamos. Um reencontro.

Pois que se foi encontro há ter uma promessa contido.

E da vida queremos o trato feito. cumprido.

Aquela aliança que não se encaixou no anelo do anelar.

O filho que não foi gerado, os presentes que não foram trocados.

Doce, e nunca perdida esperança, eis que ela se apresenta. Ás vezes abatida,

outras renovada, mas sempre de pé!

Querendo espaço mesmo que pequeno, doado, alugado no coração abandonado.

Aí vem ele, o cavaleiro andante, o inferno de Dante, o fauno banido. Ele, o desejo

de ser absoluto sobre todas as outras emoções, sobrepujá-las, sepultá-las, triunfar sobre toda a realidade contrária a ele.

Nós, humanos demais, tolos demais, imperfeitos que somos, damos aos amores perdidos um novo sabor, reinventamos a fórmula e agregamos doçura.

Nada há para entender, apenas sentir...e se render!

Voando Alto
Enviado por Voando Alto em 29/06/2007
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