Os dois lados de uma mesma vida

Volto a um redemoinho,

onde , a cada giro, me vejo de frente,

amo, mas amo tanto até a me odiar,

polarizo emoções,

preces para alcançar,

preces para esquecer,

Onírico, o que almejava,

Telúrico o que alcançava,

Plácido era o amor,

Turbulento era viver o amor,

Casta orgia, era o binômio,

Definia-se pela forma,

Formato com que se manifestava,

Oceanos ao redor

Ao norte o Ártico;

Ao Sul o Antártico,

Mares de opostos,

Conflituosos, extremam o mundo

E no redemoinho nos vemos,

Ora de frente

Ora do avesso,

Tudo é sim, ou não,

Todos nascemos, é o princípio

E o materialismo histórico conta

E no fim uma redundância...morremos

Roberto Chaim

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 25/11/2015
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