Descansando...

DESCANSANDO...

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Deitada na minha cama

a cabeça, salivava meu poetar.

Palavras paridas, dum ventre,

construíndo castelos...

Rainhas e Princesas saudando-se,

na hora exata o Rei adormecido...

As mãos do oleiro iam moldando

A tecedeira ía tecendo na tela da vida.

As peças reconstruídas valem ouro.

O meu encanto não me deixava dormitar...

Cada obra mais real em meu pensamento,

o Mundo ia girando à minha volta...

Sim...

Porque a terra é que gira

nós é que não damos conta!

Parece até um sonho de fadas e

no constante momento a mente capta...

Isto é real.

Que horas serão isto senhora!

Não sei... e olhando o relógio adormeci...

Não.

Estava bem, mas bem acordada e posso garantir-vos

que tudo isto e muito mais foi resistrado em minha mente

que é um ventre cheio de palavras puras uma barriga de

aluguer que muita gente deseja ter!

E assim nasceu mais este poema meu que me encanta

ou me pertuba ainda não sei ao certo...

1 de Dezembro de 2015

**********Luísa Zacarias **********

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LuisaZacarias
Enviado por LuisaZacarias em 02/12/2015
Reeditado em 02/12/2015
Código do texto: T5467441
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