Poema para um amigo
Os sons que ouço nem sempre são agradáveis aos meus ouvidos.
Fujo do que incomoda.
Mergulho no espaço paralelo.
Aumento o som para ouvir o meu próprio riso.
Que traz a visão de um nascer de sol quente e suave e belo e raro.
Momento entre você e eu, onde o passado volta como presente que agrada.
Sapato velho e macio e confortável com o qual piso mansamente nas lembranças.