Conversa de Natal

Nunca dei muita atenção ao Natal.
Meu pai, comerciário, trabalhava até tarde. Chegava cansado.
Papai Noel raramente nos incluía em sua rota.
Antes do entendimento, sapatinhos na janela.
Pingavam surpresinhas, nunca uma boneca.
Tudo mudou quando os filhos chegaram.
Na geração do “por quê?” queriam saber mais.
- Aniversário de Jesus, respondia e festejamos trocando presentes.
- Mas todos ganham presentes?
Infelizmente não, há os que só festejam. Ou os esquecidos que nem se lembram.
Portanto, não sejamos esquecidos do Natal Nascimento.
Doe-se num pacote de fraldas, num lata de leite (os que têm fome não se ocupam da marcas), participe duma lista qualquer que distribua esperanças...
Doe-se todos os dias ofertando um bom dia!
Doe-se aos pais, amigos e outros que à sua volta necessitam.
Doe-se dentro das suas possibilidades.
Aos filhos, pois que redirecionam o nosso olhar.
 
Rogoldoni
20 12 2015


 
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 20/12/2015
Reeditado em 26/12/2015
Código do texto: T5486204
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