Um sopro de vida. Eco de concha abandonada na areia. Cascalhos esparsos  úmidos de água salgada. Um leve vento a passear com as gaivotas. Praia deserta. Um vulto indistinto à distância. Próximo ao medalhão solar. Longe de tudo. Fragmentos vagos de pensamento elíptico. Névoa. Salsugem. Música mágica cósmica que se inflitra. Lenta. Indolor. Penetra nos poros  imaginados da existência pulsante. Vibrante. Uma moldura fictícia cerca a pintura irreal. Um Paul Klee diferente. De cores iguais. De vida unicolorida.Um sopro!
 
Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 20/12/2015
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