TOC, TOC.

Será que...

Talvez já se tenha esquecido...

Mas, que importa, ou a mim me importa!

Coragem, bata na porta.

Bato, ou não bato.

Oh, que dúvida cruel!

Tudo culpa dele... Que bem ligeiro passa,

Deixando como rastro, saudade!

Que nada mais é que a vontade de se ver de novo

Cá, estou...

Bato ou não bato - Melhor, não.

Talvez não entenda que a única e exclusiva culpa seja do tempo.

Que me faltou no justo momento, das alegrias desfrutadas, das tristezas choradas, das vontades contidas, das belezas vistas e até das feiuras sorridas - Assim carente, nem pude lhe contar dessas coisas e tantas outras vividas.

Será que bato...

Coragem, vai!

Só em razão desses últimos momentos...

E porque o desejo é grande de lhe dizer - Feliz Novo Ano (2016)

E, antes que essa coragem minguada se vá - Três, dois, um

Toc, toc... Oi!

Cláudia Célia Lima do Nascimento
Enviado por Cláudia Célia Lima do Nascimento em 30/12/2015
Código do texto: T5495736
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