!NÃO!

Não!

Não me vista de branco,

não seque meu pranto...

Não me assuma, suma!

Não me veja corpo,

nem só carinho,

sou alma em desalinho...

Não me fale das rosas,

tão pouco das lágrimas,

da lua,

ou da minha pele nua...

E na calada da noite,

dos seus loucos açoites...

Não sinta calor,

que calor sem amor,

não tem nenhum valor

Não!

Não te quero sonho,

não te quero olhos,

nem delírios...

Quero seus pensamentos sãos,

sentir sua vida em minhas mãos

E nunca mais ter que dizer,

não!

Silvana Cervantes
Enviado por Silvana Cervantes em 06/07/2007
Código do texto: T554151