ALMA DE MULHER EM ROUCAS PALAVRAS

Dessas noites reluzentes

Bico de pato, teor olvidado

Imenso resquício por açoites tais

No que aconteceu no dia da tarde.

Sabemos da gala, suas mudas sedas

Beijo molhado

Meu rádio a gemer, alemão e francês

Por conta de você.

Que de suco de limão, raspas e sumos

Enchem-me de histórias e estas

São colírios ao meu sonho de guerra

Diante de minhas luzes e favelas.

Furtivamente, donzelas

Madeixas e vestido branco com poás

Insólito meio de entoar o ré perfeito

Na alma de mulher, no âmago, no seio...

Em cheio!

São poucas...

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 09/07/2007
Reeditado em 23/04/2008
Código do texto: T557972
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