Nossa vida é breve, feita de fases,
feita de momentos...
[Tem a brevidade de uma bolha de sabão]
É passageira e inconstante
como as nuvens no céu.
Tênue e efêmera como a gota de orvalho
a se equilibrar sobre a folha molhada...
Vez ou outra, nesse mágico equilibrar,
temos o coração partido ao correr
atrás de nossos sonhos,
atrás de nossos castelos...
Vez ou outra, em meio a lágrimas,
precisamos recolher pedaços e estilhaços
desse coração destroçado pelas
intempéries de um outono cinzento...
Mas, é necessário prosseguir,
viver intensamente
a brevidade desse momento,
antes que a bolha se desfaça,
que a nuvem passe
e que a gota da folha caia...
[Colocar a pedra do esquecimento
sobre o vivido que não edificou,
sobre a mágoa que restou]
e correr atrás de novos sonhos...
Afinal, ninguém chega ao castelo sem nadar pelo fosso.
Em tempo: Os versos em Colchetes não são meus. O primeiro foi inspirado na poesia, "Consciência", do meu querido, espetacular, fenomenal, sem igual, amigo Beto bp. Os derradeiros, são inspirados no Pe. Fábio de Melo.