Quando o coração decide, a razão perde a vez.
Por mais que se lute contra
ou que a razão tenha determinado contrariar o coração
O que foi escrito nas estrelas, não se consegue apagar.
O tempo pensa em se aliar à razão, mas os fantasmas da escrita rondam,
E à noite durante o sono, o que parecia morno, ferve!
Corpos separados e almas que se fundem
E no plano que transcende a razão, o universo se alia.
Basta o clarão de um farol para que luzes em cumplicidade acendam
Iluminando a estrada a ser seguida, obedecendo ao desejo de realização.
Lutar  desobedecendo tal desejo é o mesmo que nadar contra a maré
Por mais braçadas que se dê, jamais se chega ao outro lado.
O melhor a fazer é viver a história escrita e deixar fluir as ondas da paixão.
Afastar o medo, o orgulho e se permitir às armadilhas do coração.
HILDA STEIN
Enviado por HILDA STEIN em 26/04/2016
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