MATUTÊS

MATUTÊS

No meu sertão encontrei um Bicho-do-mato, cheio de Bicho-de-pé imagine quem eu encontrei: Um bicho-homem.

Ele era um desajeitado, malamanhado, parecia um Birobó num grande tormento, pois tinha perdido o seu jumento.

Ficou com raiva, Bicudo, parecendo uma Bilha, um grande Biquara com fome querendo pegar a isca com fúria de lobisomem.

Ele era um Cabuleta, mas só gostava de ser chamado de Cabungo, pois se achava importante feito um Caburé cinzento.

Na verdade era um Caçambeiro cheio de cacaréus, bebia muita cachaça e ficava abestado fazia cachorrada e levava cacholeta queria ser super-homem.

Seu nome era Chicão, Chifre de Boi, tinha mau cheiro, e uma Chibata para bater no seu jumento, o azarento.

Apesar de tudo era Chasquento, gostava de Chasquear usava chapéu de couro para cobrir o chifre que o Zezinho lhe passou ao saborear a Chibicuda da sua mulher Cármem.

Essa é uma história de um homem carrancudo, que gostava de Chuá, Chuchu, e dava Chulipa na meninada que não gostava e o apelidaram de fedorento.

Gostava de Churro, Chupeta, Cica e outras catrevagens, adorava ciscar, fazer Cobrinha e gostava de Cocada, Coco-Babão e nas horas vagas cantava muito desafinado a música do Nascimento, cortaram o rabo do jumento que era a maior fuleirage, era magro e de grande abdômen.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- FORTALEZA/CEARÁ

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 27/05/2016
Reeditado em 06/06/2016
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