Campos De Algodão
Campos De Algodão
Te esperei por toda a noite
O dia veio e você não apareceu
Agora o sol já se vai esfriando
Há asas presas em minhas costas
Irei aos campos de algodão
Deixei pra trás a cadeira
De balanço, de madeira velha
Junto com o antigo rangido
Esqueço tudo isso por hora
O sol acena me chamando
Ainda há tempos
O vento descansa no horizonte
Como um mestre de marionetes
Criando danças uniforme e suaves
Estou voando sobre os campos de algodão
Não tenho medo de me perder, tenho asas
Do alto contemplei um botão ainda verde,
Era único e lindo o botão na imensidão
Minhas asas estão abertas
Sobre a multidão em pontos de brancura
O som das sinfonias trazem-me branduras
Quando eu pousar no céu irei ver
O botão solitário se abrir em mitol
No meio dos campos de algodão.