Vingança, doce vingança

Ria, isso...ria a vontade

Festeje e regozije

Neste seu momento de vitória momentânea

Com tua visão de curtíssimo prazo

Achando que tem todos os pontos cobertos

Todos os aliados fechados

Que agora será um acontecimento a se perpetuar

Mas mal sabe

Quem está com as mãos nas cordas

Quem é o titeriteiro e quem é o títere

As pessoas que você pisou

Os momentos que você atropelou

Pode ter esquecido

Pois que inflige, esqueçe

Mas quem sofre, sempre lembra

Eu lembro de todos eles

Graças a ira, fiz outros lembrarem

Mas os controlei, porque por eles você estaria destroçado

Eles agindo agora, todos seriam derrotados

Então arquiteto e planejo

Os informo e preparo

Onde ligo cada um dos pontos

O círculo se fecha e você não faz ideia

Da montanha que escalou, do trono que você senta

Que está sozinho, cercado de hipócritas que usam tua posição

Para bem pessoal e crescimento individual

Eles serão os primeiros a cair

Como frutas maduras no seu momento

Um a um numa sequencia em cadeia

Assim que a primeira engrenagem girar

Os acontecimentos serão de modo tao fugaz

Quando tiver noção do seu redor

Estarás no chão sem nenhum aliado ou alma vida

E eu estarei ali, sorrindo

Por este momento ter chegado

E não morrerás cedo, isso não

Quero que sofras tudo o que fez os outros passaram

Tudo o que me fez passar

Te farei perder as esperanças em tudo que acredita

E quando estiver pronto para morrer

Te devolverei uma luz para sobrevivência

Só para poder tirá-la junto com tua vida

Segurarei a risada enquanto vejo sua essência vital se esvair

Para seguir meu caminho finalmente tranquilo

Então vá, ria... ria a vontade

Pois você dança na minha palma

Quando der meu primeiro passo

Não haverá mais volta

Edu Campagnolo
Enviado por Edu Campagnolo em 27/06/2016
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