BRISA DOS VENTOS. . .

Longe, bem longe percebo,
Uma leve brisa clareia
Iluminando aos poucos...
Zombando, oh' brisa leveira!
Formoso brilho do harém,
Em que vives tu, quão sozinho...
Resta a te tão longo espaço,
Nada temes, pois nada te alcança,
Aqui, somente eu percebo!
Nunca me esqueço de ti...
Das noites lentas, só tenho a ti,
Oh' brisa querida! Quero viver para ti...
Tudo que vejo tudo que penso e sinto,
A luz do sol, o longo manto azul...
Você em todos se encontra...
Aqui, ali, em toda parte afinal,
Razão por que te vejo assim? Não sei!
É tão estranho, eu não consigo entender,
Será que amo a brisa! Como amo a natureza...
Apenas vivo, sinto-a, quero viver nessa brisa!
Iluminar com a leve brisa essa vivência em amor,
Longe de tudo, do mundo inteiro viver,
Aqui, somente eu a percebo oh' brisa in natureza!
Resta a eu ver-te de longe e nada mais!