O MANTO DA NOITE

O MANTO DA NOITE

Noite bondoso é seu manto

Quebram o seu silêncio

Com carrosséis de arbitrariedades

Não inconsciente abraças os doentes

Nos hospitais e nos cárceres

Moribundos sem esperanças

Criminosos abomináveis

E inocentes sem fianças.

Chora a mãe em ver seu filho numa cela fria

A lei e cega no câncer a ser decepado

Noite não tenha piedade dos imundos

Dentro de hotel tão imundo quanto eles

Prostituindo nossas crianças que são anjos.

SIRENES ABERTAS!

É mais um corpo identificado...

São tantos indigentes brotam nas macas

Como sementes, suicídios dos angustiados

Sangue das traições eles não nunca olharam

Para as suas estrelas, não há como tapar o sol

Com a peneira temos que botar pra fora essa

Devassidão para nos limparmos um pouco.

SAM MORENO
Enviado por SAM MORENO em 18/07/2007
Reeditado em 25/07/2018
Código do texto: T569279
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