Horas escritas com sangue

A hora fora marcada.

(O tempo marca as horas previamente e tantas vezes as escreve com sangue...)

Risos e lágrimas na mistura de abraços.

Passos apressados no asfalto. De repente, aquele voltar-se para refazer-se no olhar... mais um olhar... (quem sabe, o último?)

Ninguém nunca tem como prever nada. Incertezas da vida, futuro sem palavras, pontos de interrogação apenas.

Um aceno. Um adeus. Uma porta que se fecha. Hermética.

A pequena janela (vista de longe) retrata aquele semblante

já agora difuso aos olhos, nítido no coração.

A terra é firme;piso-a mas até meus passos vacilam.

Sentimentos oscilam. Emoções se aniquilam.

... o nunca-mais.

Ninguém sabia.

lilu
Enviado por lilu em 19/07/2007
Reeditado em 19/07/2007
Código do texto: T570804