Horas escritas com sangue
A hora fora marcada.
(O tempo marca as horas previamente e tantas vezes as escreve com sangue...)
Risos e lágrimas na mistura de abraços.
Passos apressados no asfalto. De repente, aquele voltar-se para refazer-se no olhar... mais um olhar... (quem sabe, o último?)
Ninguém nunca tem como prever nada. Incertezas da vida, futuro sem palavras, pontos de interrogação apenas.
Um aceno. Um adeus. Uma porta que se fecha. Hermética.
A pequena janela (vista de longe) retrata aquele semblante
já agora difuso aos olhos, nítido no coração.
A terra é firme;piso-a mas até meus passos vacilam.
Sentimentos oscilam. Emoções se aniquilam.
... o nunca-mais.
Ninguém sabia.