Caiu e quebrou
Caiu e quebrou
Era frági demais, pequeno demais e ninguém cuidou
Deixou-se escapar por entre os dedos que estavam ocupados demais
Tentou-se colar as peças, mas ficou feio, com cicatrizes e perdeu-se o interesse
Foi deixado num canto, foi enfeitado, mas só se viam as rachaduras
Perdeu-se a vontade de enfeitá-lo e juntou poeira
Passou a incomodar já não se tinha mais espaço
Então passou por todos os comodos
E foi pro lixo em fim, faz falta então
Mas caiu e quebrou, pois ninguém cuidou